um pouco, um tempo, um algo...

são turbilhões de pensamentos, turbilhões de sentimentos, lágrimas, olhando entre suspiros e desistência, uma lâmina, mas e a promessa, e a promessa...

Uma voz ecoa dentro do meu ser, vivia a me enganar, lutando, lutando, e não chegando a lugar nenhum, meu coração em prantos, sem saída, sem nada.

Confusão, bebidas, pensamentos bagunçados, sem escapatória, ciumes, ódio, raiva, sei lá o que sentir, quem julgar culpado ou não, alias, eu não sou ninguém pra julgar, eu não sou ninguém pra nada já se percebe, erros, atitudes mal pensadas, palavras mal interpretadas, sangue, lamentos, esperança, e mais ódio!

Nunca me senti tão assim, tão triste, tão revoltada,  tão sei lá, incompleta. Libertar, se prender, chorar, e ninguém entender, ver, querer, saber.

Não sei o que se passa dentro da cabeça de cada um, mas nenhum pode ser tão estranho quanto a mim, alguém sempre chora, graças a esperança, que muita gente não espera.

Quando saber quando chega ao fim, como saber se estamos ultrapassando a linha da racionalidade, amor, afeto, ou qualquer porra que fosse? mas, alguém sempre chora, alguém tem que sofrer, nem que seja para pagar seus próprios erros, suas próprias atitudes...

Bom, acho que já estou fazendo uma tempestade em um copo d'água, porém não sou eu, é o sentimento, a vontade, a vida, o desejo, todos falam mais alto!

Ouço o vento, ouço o pulsar, não vejo você, não vejo o nós, talvez pela raiva, mas talvez passe, talvez não, talvez piore, talvez não!

Trilha sonora: Rosa de Saron!